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Fracionamento e Emagrecimento

Atualizado: 1 de dez. de 2021




Ficar sem se alimentar por períodos prolongados traz várias consequências negativas ao organismo, dificultando inclusive a perda de peso, mesmo que isso pareça contraditório, afinal muitos acham que para emagrecer precisamos ficar sem comer, não é mesmo?


A realidade não é bem essa. O jejum leva a algumas alterações no sistema hormonal, pois a falta de alimentos faz com que o organismo reaja produzindo cortisol, grelina e glucagon, hormônios que sinalizam a fome e iniciam mecanismos para manter a glicemia ( nível de glicose do sangue), muitas vezes através da depleção de massa magra, e também mobilizando estoques hepáticos para que o organismo se adapte à condição de falta do alimento. Ou seja, ficar sem comer aumenta a massa gorda e diminui a massa magra.


Intervalos longos entre as refeições também fazem com que a pessoa coma mais na refeição seguinte, promovendo um aumento rápido da insulina , o que pode colaborar para um aumento da gordura visceral. A longo prazo, esse hábito pode levar a uma situação chamada resistência a insulina, que quando agravado pode causar diabetes.


Além disso tudo, períodos longos sem se alimentar também alteram a composição da flora intestinal , causando um desequilíbrio perigoso. Hoje sabemos que a saúde do intestino é fundamental para a saúde de todos os demais órgãos do corpo, pois é no intestino que os nutrientes são absorvidos. É no intestino também que acontece a produção de serotonina, o hormônio do bem estar. A falta de serotonina altera o humor, prejudica o sono e aumenta o desejo por doces.


Muitas são as desculpas para não seguir essa recomendação, porém sabemos que quando desejamos realmente alguma coisa, sempre damos um jeito de fazê-la. Por isso lembre-se sempre das consequências das nossas escolhas e não desanime!

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